
Sífilis Adquirida
CID10
Descrição/Epidemiologia
A Sífilis é uma doença infecto-contagiosa sistêmica de evolução crônica, com manifestações na pele temporárias. Sua evolução é classificada em recente e tardia. A recente engloba o primeiro ano de evolução e o desenvolvimento não imunitário da Sifilis não tratada.
Agente etiológico
Bactéria espiroqueta Treponema pallidum
Modo de transmissão
A transmissão da Sífilis adquirida acontece por contato sexual, na área genitoanal. O contágio extragenital é raro. A transmissão não-sexual da Sífilis é atípica, com poucos casos por transfusão de sangue.
Sintomas
Lesão inicial denominada cancro duro (10 a 90 dias) que desaparece em 4 semanas. A lesão
Confirmação laboratorial
Microscopia de campo escuro é a maneira mais rápida e eficaz para a observação do treponema. O diagnóstico sorológico baseia-se na reação de VDRL de microaglutinação, porém sua desvantagem é a baixa especificidade.
Para confirmação diagnóstica, utiliza-se o teste treponêmico como o FTA-abs de alta sensibilidade e especificidade. O comprometimento do sistema nervoso é comprovado pelo exame de liquor
Diagnóstico diferencial
Cancro mole, herpes genital, linfogranuloma venéreo, donovanose, farmacodermia, sarampo, rubéola, ptiríase rósea de Gilbert, eritema polimorfo, hanseníase wirchoviana, tuberculose, leishmaniose.
Vigilância Epidemiológica
Identificar os casos de Sífilis Adquirida para tratamento precoce.
Medida de controle
Orientações ao paciente com DST para as situações de risco de suas práticas sexuais, salientando a importância do tratamento e adoção de comportamentos preventivos. Aconselhamento ao uso de preservativos. Toda DST constitui-se em evento sentinela para a busca de outra doença sexualmente transmissível e a possibilidade de associação com HIV.
Referência
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica.