
Perguntas e respostas
​
​
​
​
​
​​
​
​
​
​​
​
​
​
​​
​​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
Qual a função da Vigilância Epidemiológica?
​
​Vigilância epidemiológica é um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
​​​
​
​
​
​
​
O que é feito com as fichas de notificação que são preenchidas na ESF e UBS?
Quando recebidas pela VE, as fichas de notificação passam por um sistemático processo. No processo é realizada a triagem do material recebido (verificada a qualidade e adequação do preenchimento da ficha), em seguida a codificação, o processamento do dado pelo sistema de informação.
Qualidade do preenchimento - Aqui vale ressaltar a caligrafia legível do profissional notificador acompanhada da completude no preenchimento dos campos. Uma ficha adequada deve trazer informações completas para dar prosseguimento na notificação, como: data notificação, do início de sintomas, sexo, idade, nome completo, endereço, ponto de referência, raça/cor, nome da mãe e outros.
Adequação – É considerado se a ficha trata-se realmente de uma Doença de notificação compulsória. A OMS (Organização Mundial de Saúde) estabelece uma lista das doenças que devem passar por um processo de VE em âmbito internacional. Somando-se a essa lista o Ministério da Saúde do Brasil define em portaria nº 1271/2014 a lista de doenças e agravos de interesse nacional. No entanto, o Estado e o município, podem e devem selecionar alguns agravos que não fazem parte desta lista para compor um elenco de doenças passíveis de acompanhamento e vigilância.
​
​Codificação – A codificação é usada para organizar o preenchimento das fichas para a entrada da informação no sistema de informação, o SINAN. No sistema algumas informações devem estar relacionadas à números para agilizar entrada do dado no sistema. Alguns campos que são codificados antes do processo de digitação são: CID do agravo, CNES da Unidade de Saúde, Código do Município, do Bairro, País e outros.
Processamento do dado pelo Sistema de Informação em Saúde – O sistema oficial do MS usado para receber as notificações em âmbito nacional é o SINAN. Este sistema é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória. Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na população, podendo fornecer subsídios para explicações causais dos agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade epidemiológica de determinada área geográfica.
Investigação – Quando a VE em função da necessidade de comunicação imediata recebe uma notificação de doença ou agravo considerado (a) “suspeito”, é aberto um processo de investigação no sistema SINAN. O processo deve aguardar a investigação do caso para que seja alimentado o desfecho e consequentemente o seu encerramento. O tempo que essa ficha de notificação deve pode ficar “em aberto” depende de cada caso, podendo variar de 30 a 180 dias, considerando a especificidades de cada doença. Assim que o processo de investigação é finalizado deve haver o encerramento no sistema e consequentemente o arquivamento definitivo da ficha.
​
​
​
​
​
​
​
​Como saber se uma doença é de notificação ou não?
​
O Ministério da Saúde estabelece na portaria nº 1271 de 17 de junho de 2014 a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. Pode ser que alguma doença seja incluída de acordo com as características epidemiológicas da cidade ou Estado. Nesse caso informamos através de documento da lista completa.
​
​
​
​
​
​
​
A Equipe multiprofissional que trabalha nas Unidades de Saúde (ESF, UBS e PACS) precisam conhecer
todas as doenças de notificação compulsória?
​
O conhecimento a cerca do rol de doenças de notificação compulsória de interesse de Vigilância Epidemiológica se torna importante para a prática de serviços, a portaria 1271/2014 fornece a lista completa de doenças.
Sobre os aspectos gerais e específicos de cada doença, é importante que todos os funcionários estejam atualizados sobre as suas principais características, no entanto não é necessário, uma vez que existem instrumentos importantes para aquisição de conhecimentos como Guias, instrutivos e sites como o Gave.
​
​
​
​
​
​
​
Existe algum lugar que podemos nos aprofundar sobre as doenças de notificação?
​
Sim, o SUS possui inúmeros manuais sobre as diferentes doenças, entretanto, se o seu interesse é buscar mais informações de modo formal e certificado existem, instituições de formadoras do SUS que podem ser importantes para a atualização de toda equipe como a UniverSUS e UNA-SUS. Ambas oferecem propostas de enfoque prático, baseado no dia a dia de trabalho dos profissionais e em suas reais necessidades de aquisição de conhecimentos.
​Os cursos UniverSUS são destinados a profissionais, estudantes e pesquisadores envolvidos com informação e informática em saúde. O Sistema UNA-SUS oferece cursos em diversas áreas da saúde pública e em diversos níveis acadêmicos: aperfeiçoamento, especialização e mestrado.
Acesse: http://www.unasus.gov.br/ e http://universus.datasus.gov.br/
​
​
​
​
​
​
​
As doenças de notificação compulsória são aquelas que tem potencial de se transforma em uma epidemia?
​
As doenças de notificação compulsória são aquelas que necessitam de um olhar mais apurado, seja pelo seu potencial epidêmico ou pela necessidade de obtenção maiores informações para seu enfrentamento.
Através das notificações são gerados bancos de dados nacionais que se combinados revelam informações importantes sobre o perfil das doenças, além disso, sobre o comportamento da população por área geográfica, faixa etária, etnia, extrato socioeconômico para melhor direcionamento dos recursos, informação e educação em saúde.
​
​
​
​
​
​
​
Qual melhor canal de informação que tenho para adquirir informações sobre as doenças?
​
​​Existe uma variedade de canais e informações. Atualmente é possível encontrar vídeos, livros e publicações oficiais do Ministério da Saúde, além de inúmeras informações na internet. No entanto, na rede, pelo volume de informações disponíveis é difícil saber em qual site confiar.
Aqui no Gave, buscamos informações nos principais instrutivos oficiais para disponibilizar ao visitante. Deixei sua dúvida na seção “Fale conosco” e em breve disponibilizaremos a informação que você deseja com qualidade, e baseado em veículos de informação confiáveis.
​
​
​
​
​
​
​
Qual a diferença das fichas de notificação de agravos?
​
Cada ficha de notificação tem uma característica específica por representar a necessidade de investigação diferente. Como exemplo é o caso dos campos sobre locais possíveis de contaminação de uma ficha de leptospirose que visa conhecer o paradeiro do paciente para determinar ou obter informações sobre o contato com a fonte de risco. Outro exemplo são as informações sobre visita à outros municípios na ficha de dengue, que pode revelar uma informação preponderante, se considerarmos que o paciente suspeito de dengue esteve circulando por um município com epidemia da doença.
​
Sendo assim é importante considerar que existe a ficha básica de notificação. Ela serve para notificar uma doença que não temos contato à ficha específica. Assim que é encaminhado, a Vigilância Encaminha a ficha de investigação para obtenção de respostas mais importantes para compor o processo de investigação.
​
​
​
​
​
​
​
Encontrei uma ficha de notificação aqui na unidade que tem meia folha, e não identifica o agravo.
Qual a função deste formulário?
​
​Trata-se da ficha de notificação básica. Ela serve para notificar uma doença caso não tenha na unidade à ficha específica do agravo. Com essa ficha de notificação é possível disparar o processo de investigação.
​
​
​
​
​
​
​
Como faço para adquirir mais fichas de notificação de agravos?
​
​Ano Gave disponibiliza através da seção “compartilhamentos” uma lista das fichas de notificação atualizada.
Importante: As fichas de notificação acompanham o sistema de informações em saúde, sendo assim as fichas estão está em constante mudança. Sendo assim deixei para imprimir as fichas dos principais agravos com cautela, afinal, quando a ficha está desatualizada não é possível receber a notificação.
​
​
​
​
​
​
​
​
Por que precisamos preencher toda semana a notificação negativa?
O acompanhamento sistemático da ocorrência ou não de casos é fundamental para avaliação da situação epidemiológica das doenças incluídas no Sistema, primordialmente daquelas constantes na lista nacional de doenças compulsórias. Neste sentido, faz-se necessário que todas as unidades notificantes, caso não ocorra nenhuma doença a ser notificada, encaminhem a notificação negativa seguindo o mesmo fluxo das fichas de notificação individual de casos. Deve ser realizado por todas as unidades notificantes dos municípios. Deve ser preenchida a ficha de notificação negativa. Na ausência desta prefira a ficha básica (meia folha).
​
​
​
​
​
​
​
O que é Semana Epidemiológica?
​​
Utiliza-se o conceito de "semana epidemiológica" para a distribuição temporal dos casos por se tratar de padronização internacional, que permite a comparabilidade dos dados.
​
​
​
​
​
​
Qual dia da semana começa e qual termina a Semana Epidemiológica?
​As "Semanas Epidemiológicas" iniciam-se no Domingo e terminam no Sábado.
​
​
​
​
​
​
​
Como saber se a ficha de notificação que encaminho está certa ou errada?
A ficha correta é aquela encaminhada dentro das informações solicitadas, preenchidas de forma completa, com letra legível e adequada informações solicitadas.
​​
​
​
​
​
​
​
O que é subnotificação?
O conceito de subnotificação está ligado a falta de comunicação ao Serviço de Vigilância Epidemiológica do atendimento de casos suspeitos ou confirmados de alguma doença ou agravo.
​
​
​
​
​
​
Qual a função da notificação de Agravos? O que a VE faz com essas fichas?
​
Qual profissional na minha Unidade é responsável pelo preenchimento da ficha de notificação?
Qualquer profissional de saúde ou pessoa da comunidade pode realizar a notificação de agravos.
​
​
​
​
​
​
​
Qualquer pessoa inclusive da comunidade pode realizar a notificação de agravos, é verdade? ​
Sim é verdade. A comunicação de uma pessoa da comunidade deve ser feita direto à Vigilância Epidemiológica por telefone ou presencialmente.
​​
​
​
​
​
​
​
​
O que é investigação epidemiológica?
​
É o processo no sentido de investigação de surtos, abrangendo a identificação de contatos de casos de doença, geralmente infecciosa, com o objetivo de identificar os diversos elos da cadeia de transmissão de doenças e agravos.
​
​
​
​
​
​
​
Quem deve fazer a investigação epidemiológica?
​
A investigação epidemiológica deve ser feita pelos profissionais de saúde na Vigilância Epidemiológica com compartilhamento de responsabilidades com a Atenção Básica (Unidades Básicas de Saúde, Estratégia de Saúde da Família e Programa de Agentes Comunitários de Saúde) e áreas especializadas.
​
​
​
​
​
​
​
Qual a importância do preenchimento das fichas para a VE?
​
O preenchimento das fichas são de extrema importância pois trata-se de um instrumento para conhecimento da situação de saúde dos territórios.
​
​
​
​
​
​
​
Quais são os programas usados para incluir as fichas no computador?
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) é o sistema oficial para registro e processamento dos dados, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória.
​​
​
​
​
​
​
​
Depois que é feita notificação de agravos, o que acontece com a ficha e a informação de agravos?
​
Quando recebidas pela VE, as fichas de notificação passam por um sistemático processo. No processo é realizada a triagem do material recebido (verificada a qualidade e adequação do preenchimento da ficha), em seguida a codificação, o processamento do dado pelo sistema de informação.
Qualidade do preenchimento - Aqui vale ressaltar a caligrafia legível do profissional notificador acompanhada da completude no preenchimento dos campos. Uma ficha adequada deve trazer informações completas para dar prosseguimento na notificação, como: data notificação, do início de sintomas, sexo, idade, nome completo, endereço, ponto de referência, raça/cor, nome da mãe e outros.
​
Adequação – É considerado se a ficha trata-se realmente de uma Doença de notificação compulsória. A OMS (Organização Mundial de Saúde) estabelece uma lista das doenças que devem passar por um processo de VE em âmbito internacional. Somando-se a essa lista o Ministério da Saúde do Brasil define em portaria nº 1271/2014 a lista de doenças e agravos de interesse nacional. No entanto, o Estado e o município, podem e devem selecionar alguns agravos que não fazem parte desta lista para compor um elenco de doenças passíveis de acompanhamento e vigilância.
​
​Codificação – A codificação é usada para organizar o preenchimento das fichas para a entrada da informação no sistema de informação, o SINAN. No sistema algumas informações devem estar relacionadas à números para agilizar entrada do dado no sistema. Alguns campos que são codificados antes do processo de digitação são: CID do agravo, CNES da Unidade de Saúde, Código do Município, do Bairro, País e outros.
Processamento do dado pelo Sistema de Informação em Saúde – O sistema oficial do MS usado para receber as notificações em âmbito nacional é o SINAN. Este sistema é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória. Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na população, podendo fornecer subsídios para explicações causais dos agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade epidemiológica de determinada área geográfica.
​
Investigação – Quando a VE em função da necessidade de comunicação imediata recebe uma notificação de doença ou agravo considerado (a) “suspeito”, é aberto um processo de investigação no sistema SINAN. O processo deve aguardar a investigação do caso para que seja alimentado o desfecho e consequentemente o seu encerramento. O tempo que essa ficha de notificação deve pode ficar “em aberto” depende de cada caso, podendo variar de 30 a 180 dias, considerando a especificidades de cada doença. Assim que o processo de investigação é finalizado deve haver o encerramento no sistema e consequentemente o arquivamento definitivo da ficha.
​
​
​
​
​
​
Qual profissional na minha Unidade é responsável pelo preenchimento da ficha de notificação?
​
O preenchimento da ficha de notificação pode ser realizado por qualquer profissional da unidade, contando que tenha conhecimentos sobre os campos a serem preenchidos ou seja treinado por profissional especialista.
​
​
​
​
​